diumenge, d’octubre 08, 2006

arte digital Nicolás Berlingieri

E não é que o dedicado Francis M. Fesmire finalmente teve seu trabalho científico reconhecido? Professor da Escola de Medicina da Universidade do Tenessee, Francis acaba de ser agraciado com o premio IgNobel de Medicina por ter pesquisado e descoberto a cura para os incômodos do soluço. Para o professor, uma "massagem digital no reto" é um tratamento infalível para, digamos, o mal. O prêmio, uma paródia do respeitado Nobel - concedido para Medicina ou Fisiologia, Física e Química -, é dado àqueles estudos "que não podem ou não deveriam ser reproduzidos". Apesar de ser uma brincadeira, os próprios premiados costumam comparecer à premiação - que já acontece há 16 anos - promovida pela revista científica de humor Anais da Pesquisa Improvável e tem como lema 'Pesquisas que fazem as pessoas rirem e depois pensarem'. Além disso o prêmio sempre é entregue por verdadeiros vencedores do Prêmio Nobel em cerimônia na Universidade Harvard, EUA.
Além da pesquisa de Francis,
em 2006 foram premiados os seguintes trabalhos:
- Ornitologia: Ivan R. Schwab (EUA). Explicou por que pica-paus não sentem dor de cabeça.
- Nutrição: Wasmia Al-Houty e Faten Al-Mussalam (Kuwait). Mostraram que besouros "rola-bosta" têm um gosto refinado. Eles escolhem as fezes que vão comer.
- Literatura: Daniel Oppenheimer (EUA), pelo artigo "Conseqüências do amplo uso da erudição vernacular: problemas com o uso de longas palavras sem necessidade".
- Paz: Howard Staleton (País de Gales). Inventou um dispositivo sonoro repelente de adolescentes.
- Acústica: Lynn Halpern, Ranolph Blake e James Hillenbrand (EUA). Explicaram por que som de unhas arranhando lousa irrita.
- Matemática: Nic Svenson e Piers Barne (Austrália). Calcularam quantas fotos são necessárias para que ninguém no grupo saia com olhos fechados.
- Física: Basile Audoly e Sebastien Neukirch (França). Descobriram por que espaguete seco ao ser dobrado se quebra normalmente em mais de dois pedaços.
- Química: Antonio Mulet, José Javier Benedito, José Bon e Carmen Rosselló (Espanha). Estudaram a velocidade ultra-sônica em queijo cheddar.
- Biologia: Bart Knols e Ruurd de Jong (Holanda). Mostraram que a fêmea do mosquito da malária é igualmente atraída por cheiro de queijo limburger e por chulé. (BlowUpPress)